Canal inguinal


 

   Com a degeneração do mesonefro, o gubernáculo (um ligamento) desce em cada lado do abdômen a partir da gônada. Esse ligamento passa obliquamente na parte anterior do abdômen em formação, no local do futuro canal inguinal e se prende caudalmente à parte interna das intumescências labioescrotais.

  O processo vaginal se desenvolve ventralmente ao gubernáculo e forma uma hérnia através da parede abdominal, ao longo do trajeto do ligamento. Esse processo carrega a sua frente extensões das camadas da parede abdominal, que formarão as paredes do canal inguinal. A abertura na fáscia transversal produzida pelo processo vaginal torna-se o anel inguinal profundo, e a abertura na aponeurose oblíqua externa forma o anel inguinal superficial.



26ª semana: Descida dos testículos/ovários

   Os testículos descem retoperitonialmente da parede abdominal para os anéis inguinais profundos devido ao aumento da pelve fetal e alongamento do tronco do embrião. Este movimento dos testículos ocorre principalmente devido ao afastamento da região cranial do embrião da região caudal.
   O testículo segue o caminho direcionado pelo gubernáculo, com influencia do aumento da pressão intra-abdominal resultante do crescimento das vísceras. A descida pelos canais inguinais até o escroto dura de 2 a 3 dias. Quando esse deslocamento não ocorre nessa fase, tem até os 3 meses pós-nascimento fazê-lo. Após um ano sem deslocamento é preciso intervenção cirúrgica.



   No embrião feminino o gubernáculo prende-se ao útero e a parte cranial deste ligamento forma o ligamento ovariano enquanto que a caudal forma o ligamento redondo do útero. Os ligamentos redondos atravessam o canal inguinal e terminam dos grandes lábios. Normalmente o processo vaginal desaparece antes do nascimento.

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